Isna de Oleiros evocada na Casa da Comarca da Sertã
No ano em que se comemoram 230 anos da fundação da freguesia da Isna, no concelho de Oleiros, entendeu a Casa da Comarca da Sertã, em conjunto com o ex-presidente da LAFI, Liga de Amigos da Freguesia de Isna, João Nuno Reis, proporcionar aos filhos da Isna e seus familiares, residentes em Lisboa e arredores, um dia evocativo a todo o povo da freguesia da Isna.
A sessão solene realizou-se no passado dia 14 de Outubro na nova sede da Casa da Comarca da Sertã, sita na freguesia dos Olivais em Lisboa. Depois de uma breve alocução de boas vindas por parte do senhor presidente da CCS, seguiu-se uma explicação sobre esta mostra por parte do coordenador da iniciativa, João Nuno Reis, onde foram realçadas as duas exposições patentes na sala, uma de fotografia de sua autoria e de Pedro Rato e outra de desenho a preto branco do poeta e artista plástico, filho da Isna – José de Figueiredo Costa.
As fotografias expostas, de grande qualidade gráfica, apresentam uma parte do património humano mais importante da freguesia. As pessoas ali retratadas, todas com idades entre os 80 e 100 anos, representam a alma da freguesia na sua forma mais pura e genuína. São as pessoas mais idosas a maior riqueza de uma freguesia. Ambas podem ser visitadas até ao dia 25 de outubro, mediante marcação.
Como associado e convidado deste evento, José de Figueiredo Costa fez a apresentação do seu amigo e músico de flauta transversal, João Saboo, que o acompanhou no dizer de dois poemas, um deles feito para este dia – A princesa - numa evocação poética ao nome da Isna e seu significado. Numa mesa bem decorada e graciosa, foi apresentada uma mostra dos produtos típicos da freguesia, tais como, mel, azeite, broa, filhós, maranhos e enchidos e diversos bolos, além de licores e aguardente de medronho. O dia acabou com um abraço fraterno e saudoso entre todos os presentes, levando cada uma para casa um pouco da sua freguesia e das suas gentes. Assim se constrói história para memória futura.
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